terça-feira, dezembro 04, 2007

ERRO TÉCNICO DO ÁRBITRO NOS ÚLTIMOS SEGUNDOS


Aquilo que poderia ser um dos melhores jogos da quarta jornada do Campeonato Nacional da I Divisão, entre a Amadora, campeã em título, e o CDUP/Liberty, tornou-se num espectáculo deplorável em que os principais responsáveis foram os árbitros nomeados: Luís Vital, que acabaria por cometer um erro técnico nos últimos segundos da partida, e Ricardo Saraiva, sem qualquer tipo de experiência e bem conhecido jogador da Amadora nos últimos anos.

O desrespeito para ambas as equipas começou logo a abrir o encontro, que agendado para as 16h00 na Piscina da Reboleira, apenas se iniciou às 16h15, tudo porque o senhor árbitro Ricardo Saraiva entrou na piscina apenas às 16h00 – as indicações dadas aos juízes são para estar 30 minutos antes do início do encontro – e nada justificou às equipas o motivo do seu atraso.

Quanto ao jogo, isso não houve, mas sim atropelos às regras elementares de pólo aquático, principalmente «centrais» super-homens. Depois de muitos erros, com claro benefício para a equipa da «casa», os árbitros, já sem controlo, começaram a expulsar simultaneamente jogadores. Ora um desses lances motivou grandes protestos por parte dos visitantes. O CDUP perdeu a posse de bola para a Amadora e, como mandam as regras, os dois jogadores devem entrar simultaneamente e não foi isso que aconteceu. O árbitro apenas concedeu a entrada ao jogador da Amadora, tendo esta equipa jogado com mais um jogador durante alguns segundos. Os protestos do CDUP motivaram a paragem do jogo, mais uma…

E já na entrada do último minuto, o «caldo» entornou. Com o CDUP a reduzir a diferença a cerca de 35 segundos do apito final, a Amadora dispunha da posse de bola. E sem que nada acontecesse para ser sancionado, com os universitários a pressionarem legalmente o adversário, o árbitro Ricardo Saraiva escolheu um jogador do CDUP para ser expulso para a Amadora jogar em superioridade nos segundos finais. Incrível! Nunca tinha visto nada assim…

Com a Amadora a trocar a bola, queimando logicamente os segundos que restavam para o final do jogo, o treinador do CDUP solicitou um time-out para que o jogo parasse para a marcação de uma grande penalidade ou para a continuação da posse de bola por parte da Amadora.O árbitro Luís Vital decidiu não conceder o time-out, mesmo com a insistência do treinador universitário. A confusão instalou-se no final do jogo – resultado favorável à Amadora por 9-8 – com os portuenses a contestarem a equipa de arbitragem. O capitão do CDUP questionou o árbitro sobre a razão pela qual não tinha concedido o time-out, ao qual este respondeu de forma audível em toda a bancada: “Não concedi time-out porque não me apeteceu”.